#18: NOTÍCIAS DO RIO DE JANEIRO NA PANDEMIA - a podcast by POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA

from 2020-05-21T08:00:46

:: ::

Nelson Teich, ficou 28 dias no Ministério da Saúde, após a demissão de Luiz Henrique
Mandetta.
4 semanas, de 17 de abril à 15 de maio.
Podemos falar de outra forma: assumiu com 2.171 mortes e entregou o cargo com 14.187 mortes.
No intervalo de 12.016 mortes seu único legado é esse: mortes.
Entre o dia 16 de maio e o hoje, 18 de maio, quando nada ainda foi feito, nem ao menos a escolha de um novo nome para o Ministério, outras quase 3.000 mortes já entraram para as estatísticas.
Pelos lados de Brasília, no domingo, vimos Bolsonaro e mais de uma dezena de ministros na rampa do Planalto, vibrando com bandeiras do Brasil e vestidos com camisas da seleção
brasileira como se fosse final de Copa do Mundo, frente um grupo que insiste em pregar a intolerância, o negacionismo, o fim do estado democrático de direito, as instituições e contra a vida.
Enquanto, esperamos o Decano da Corte Superior, Celso de Melo, decidir sobre a exibição ou não do vídeo da reunião ministerial, postos com orçamentos bilionários começaram a ser distribuídos ao Centrão, congraçando o triunfo da “velha política” tão criticada.
E, também, a campanha política está em marcha acelerada com denúncias daqueles que outrora nos embarcaram neste trem fantasma do circo de horrores comandado por um eugenista, como disse o diretor do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dr. Arnaldo Lichtenstein, a respeito de Bolsonaro na condução das ações para conter a pandemina.
O sistema político que usou a eugenia como forma de aprimorar a espécie humana foi o
mesmo que colocou no pórtico do campo de concentração de Auschwitz a expressão “o
trabalho liberta”, não por um acaso a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, SECOM, numa mensagem no Twitter, afirmava, abro aspas: “o trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil”.
Mensagem que indignou a Confederação Israelita e todas as pessoas que repudiam a
lembrança do regime nazista.
Estamos entrando, provavelmente, nas piores semanas da pandemia no Brasil, e nada e nem isso sensibiliza Jair Bolsonaro.
Neste ritmo, em muito breve ele conseguirá o que preconizou em 1999, abro aspas: “defendo uma guerra civil no país, com o assassinato de pelo menos 30 mil pessoas”.
Se para ele nossa bandeira nunca será vermelha ou mesmo não podemos dizer sobre suas mãos, manchadas para todo o sempre com o vermelho do sangue de milhares de brasileiros.
Este é o episódio #18 do podcast “Por uma vida menos ordinária”, nele Vanderlei Vieira com o moral já abalado chama seus companheiros Cristiano Pierobon e Juliano Chagas; continuando o giro pelo Brasil recebem a educadora Glaucia Caire, formada em História e moradora de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Sugestões do episódio:

Livro - Cidade febril: https://amzn.to/2LKecLM

Livro - Olhos D'água: https://amzn.to/2LJjE1K

Livro - Origens do totalitarismo: https://amzn.to/3dZJBGg

Podcast - Medo e Delírio em Brasília: https://apple.co/3dZ6gT5

Show - Queen: https://bit.ly/2ZjwpI9

Filme - A onda: https://bit.ly/2Tj40xV

Livro - A hora e a vez de Augusto Matraga:
https://amzn.to/3cNiEoX

Further episodes of POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA

Further podcasts by POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA

Website of POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA